COMISSÃO DE ESTRELAS VARIÁVEIS


DESTAQUES E OBSERVAÇÕES RECENTES                                            

TÉCNICAS OBSERVACIONAIS

A busca por periodicidades na curva de luz de uma estrela variável é um dos mais importantes processos na análise de dados observacionais. A importância desse processo é devido às grandezas físicas que podemos derivar a partir do período. Dentro dessas grandezas, a distância é sem dúvida uma das mais importantes, pois a determinação de distâncias astronômicas é um dos problemas fundamentais da Astronomia.

Devido a importância na determinação de períodos, diversos métodos surgiram ao longo dos anos. Uma técnica comum para demonstrar os períodos de uma estrela seria o Periodograma ou Espectro de Potência. Neste método, a intensidade do sinal gerado através dos dados é mostrado em um gráfico versus o período. Os picos desse gráfico seriam o período principal com os seu harmônicos. Alguns desse métodos utilizam o método dos mínimos quadrados para ajustar uma função com período conhecido à curva de luz da estrela (Lomb, 1976). 

AFINAL, POR QUÊ OBSERVAR ESTRELAS VARIÁVEIS ?

Existem estrelas cujas luminosidades variam com o tempo. Para algumas a variação é errática, para outras, é mais regular. Apenas uma minoria das estrelas são classificadas como variáveis. Mas esta minoria é de grande importância para a Astronomia. A variabilidade pode ocorrer, por exemplo, devido ao fato da estrela pertencer a um sistema binário e ser ocultada por sua companheira quando as duas estrelas se alinham ao longo da linha de visada do observador. Estas são chamadas de variáveis geométricas ou variáveis eclipsantes. Em outros casos a variabilidade não tem nada que ver com ocultação. É ao contrário, uma propriedade intrínseca dos objetos. A estas chamamos de variáveis intrínsecas. A variabilidade é usualmente observada no óptico ou região do infravermelho. 

Região de P Cygni e MWSC 3301 em diferentes filtros (BIRV). As marcações em vermelho nas estrelas são plotadas do Gaia DR3, o que permite que um grande número de fotometrias seja feito de uma única vez. O objetivo principal das imagens é o monitoramento a longo prazo de objetos estelares jovens eruptivos em colaboração com o HOYS, projeto da Universidade de Kent, Inglaterra. As imagens são feitas remotamente através de um dos telescópios da rede de observatórios robóticos da AAVSO. 

Imagens de radar e curva de luz do asteroide 2024 MK que recentemente passou "próximo" da Terra.

Sua alteração de brilho se dá principalmente pelo formato irregular, chegando a mudar mais de 1 magnitude (2,5x) em um período de rotação de apenas 40.3 minutos.

CAMPANHA PERMANENTE DE OBSERVAÇÕES