A vastidão do Universo, com seus mistérios e belezas inimagináveis, fascina a humanidade há séculos. A astronomia amadora, impulsionada por essa paixão, oferece aos entusiastas a chance de explorar os céus e desvendar seus segredos. E nesse caminho de descobertas, a radioastronomia surge como uma ferramenta poderosa, abrindo novas portas para a compreensão do cosmos em ondas de rádio. Enquanto nossos olhos só capturam a luz visível, uma sinfonia de frequências invisíveis permeia o Universo. As ondas de rádio, parte do espectro eletromagnético, carregam informações valiosas sobre objetos celestes que a luz visível não consegue revelar. Galáxias distantes, nuvens de gás frio e estrelas em formação são apenas alguns exemplos do que a radioastronomia nos permite observar.
A radioastronomia amadora vai além da simples observação. Através de experimentos e projetos práticos, os entusiastas podem aprofundar seus conhecimentos sobre o Universo e os princípios da física. Construir um radiotelescópio simples, mapear a radiação de fundo cósmica ou estudar a emissão de rádio de Júpiter são apenas algumas das atividades que permitem aos amadores aprender na prática e contribuir para a comunidade científica.
A radioastronomia amadora não é uma jornada solitária. Uma comunidade vibrante de entusiastas se conecta online e em eventos presenciais para compartilhar conhecimentos, experiências e colaborar em projetos. Essa troca de informações e ideias impulsiona o aprendizado e o desenvolvimento de novos conhecimentos, tornando a radioastronomia amadora uma experiência ainda mais enriquecedora.
Com auxílio do nosso querido amigo Basílio Baranoff, Oficial do CTA, São José dos Campos, o CASP montou em 2007 o nosso primeiro Radiotelescópio adaptado para operar em VHF e HF (Ondas Curtas).
O aparelho serviu por diversas ocasiões para acompanhar Disturbios Repentinos Solares (SID)
O receptor de rádio montado pelo CASP recebeu número DZ XIII. Foi o 13o equipamento montado pelo Tecnólogo Basílio Baranof em parceria com o entusiasta Denis Zoqbi, radioescuta e radioamador de São Paulo. O equipamento estava calibrado para detectar sinais de Ondas Curtas, frequências de 10, 21 e 28 Mhz, e também para o VHF, frequência de 74 Mhz, especialmente reservada para a radioastronomia no espectro de rádio.
O aparelho serviu por diversas ocasiões para acompanhar Distúrbios Repentinos Solares (SID)
PRINCIPAIS ÁREAS DE PESQUISA AMADORA EM RADIOASTRONOMIA
Detecção de Meteoros
Radiações de Júpiter
Perturbações Solares
Monitoria da Ionosfera
Distúrbios de Ejeções de Massa Coronal
Monitoria do H
Descargas da Atmosfera
Assovios de Vento Solar