A Anomalia Magnética do Atlântico Sul (AMAS) é uma vasta região onde o campo magnético da Terra é significativamente mais fraco do que em outras áreas do globo. Localizada sobre partes da América do Sul e do Oceano Atlântico Sul, esta anomalia não é uma falha catastrófica, mas sim uma peculiaridade fascinante do nosso planeta que tem implicações importantes para a tecnologia e a ciência.
O campo magnético terrestre atua como um escudo protetor, desviando partículas carregadas de alta energia, como as do vento solar e os raios cósmicos galácticos, que de outra forma bombardeiam a superfície da Terra.
A AMAS é uma manifestação da complexidade do nosso geodínamo. Sua existência não é um fenômeno estático; ela muda de forma e intensidade ao longo do tempo. Dados históricos e observações recentes indicam que a AMAS tem se expandido e se aprofundado, o que levanta questões sobre o futuro do campo magnético terrestre. Uma ilustração clara da AMAS pode ser vista em mapas do campo magnético global, onde a intensidade é representada por cores. A região da AMAS se destaca como uma área de menor intensidade, geralmente marcada por tons mais claros ou diferentes, em contraste com as áreas de campo magnético mais forte.
Para dar um exemplo concreto, imagine que o campo magnético da Terra é como uma bolha protetora. Na maioria dos lugares, essa bolha é espessa e densa. Na AMAS, no entanto, essa bolha é mais fina, quase como um "buraco" ou uma "protuberância" para dentro, permitindo que as partículas energéticas se aproximem mais da superfície.
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